Outro dia, um amigo muito perspicaz apontou para o papel de destaque que os teclados tinham na música jovem dos anos 60. Por que seria? Meu palpite é que os sintetizadores Moog estavam na moda, como aliás, cantou o grande Simonal em Samba do mug: "corta essa, você tem de andar pra frente, vou dar-lhe um mug de presente".
Ok, os tecladinhos estavam em todas, mas houve quem quisesse mais. Nessa seqüência, a banda Avanço 5 revisitou, a seu modo, três sucessos de 1968: F... comme femme, de Salvatore Adamo, First of may dos Bee Gees e Stormy, de Dennis Yost. O resultado? Bem, confira por si... Quanto a mim, confesso que fiquei com ressaca.
Some days ago, a keen friend of mine show me how important was the keyboard to the 60's young music. Why so? I guess the Moog synths was a "must" then, as sung by Wilson Simonal in Samba do mug: Go on, you ought to go straightforward, i"ll offer you a moog as a gift.
Ok, the keyboards ruled, but not everyone was satisfied. In this sequence, the Avanço 5 covered three 68's hits: F... comme femme (Salvatore Adamo), First of may (Bee Gees) and Stormy (Dennis Yost). And what? Well, listen by yourself... I confess: it gave me a kind of hangover...
(Sorry for the english, corrections will be welcome).
2 comentários:
O moog tem som de nostalgia. Imagino logo uma tarde de domingo quente, na casa de alguma tia, depois da macarronada, quando alguém resolve botar um disquinho na vitrola. Nem sei se isto aconteceu mesmo algum dia, mas é incrível como esse tipo de coisa vem na memória quando ouço um tecladinho desses. Um tanto quanto over. E o tal Avanço 5 tirou um bocado da carga dramática de "F... comme femme", uma de minhas músicas favoritas.
Mas "Stormy" ficou divertida. Se bem que "Stormy" fica bem até tocada na caixinha de fósforos.
É over demais, se me perdoa o pleonasmo. Me lembra tecladinho de casamento ou churrascaria...
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