O epíteto "maldito" foi usado nos anos 60/70 para definir um conjunto de artistas que, embora bem queridos pela crítica, não alcançaram sucesso comercial. Tom Zé, Jards Macalé e Luiz Melodia sobreviveram à maldição e, se não ficaram famosos, pelo menos encontraram o reconhecimento que mereciam.
Maldito mesmo foi Sérgio Sampaio. Seu primeiro e único sucesso foi Eu quero é botar meu bloco na rua, que vendeu 300.000 compactos, no esteio de sua apresentação no Festival Internacional da Canção de 72. Desde então, e até sua morte em 1994, viu sua carreira decair, minada pelo alcoolismo e pela incompreensão da época. Não deixou nunca de compor, no entanto, e, em 2006, Zeca Baleiro, fã confesso, produziu o disco póstumo Cruel, com canções inéditas de Sérgio.
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Um comentário:
Só porque era maldito eu custei para resolver prestar atenção. Mas o Ricardo me salvou. É realmente muito legal. Pungente é bem a palavra certa para o vídeo.
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